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Grandes líderes, grandes marcas: o que podemos aprender com Simon Sinek?

  • Foto do escritor: Juliana Farias - Consultora de Personal Branding
    Juliana Farias - Consultora de Personal Branding
  • 31 de jul. de 2020
  • 4 min de leitura

Atualizado: 17 de dez. de 2020

"Líderes se servem por último: como construir equipes seguras e confiantes", sem dúvida, é um dos melhores livros sobre liderança que já li.


O livro é escrito por Simon Sinek que é etnógrafo, palestrante e autor de best-sellers como “Comece pelo porquê” e “O jogo infinito”. Ele também é dono da empresa “Start With Why” e inspira empreendedores e líderes do mundo todo a focarem no real propósito de suas vidas e de suas empresas.



O que aprendi com Simon Sinek em "Líderes se servem por último"?


Segundo Simon Sinek, líderes devem considerar que têm responsabilidades com suas equipes assim como pais e mães têm responsabilidades com seus filhos.


Portanto, o líder precisa assumir a responsabilidade pelo sucesso de cada membro da equipe e saber que dar treinamento é essencial para que os funcionários se sintam confiantes no desempenho de suas funções.

Para o autor culturas ruins geram líderes ruins - quando a cultura de uma empresa é ruim, cada membro se preocupa em fazer o que é certo para si mesmo e os resultados podem ser desastrosos. Uma cultura forte define o seu valor para todos os seus stakeholders.

Uma cultura de colaboração e compartilhamento de ideias gera inovação. Simon nos ensina que, quando as pessoas confiam uma nas outras, a inovação é uma consequência natural do processo.


O líder dá o exemplo


O líder dá o tom da organização - muitos estudos já apontam o quanto a marca pessoal do líder influencia diretamente a marca da organização. É a sua visão, os seus valores e a sua personalidade que irão dar o tom da cultura da empresa.

Ele também precisa dar orientação, proteção e autonomia, de forma a incentivar a colaboração, fortalecer os relacionamentos e estimular soluções de problemas em conjunto.


Nas palavras do autor, o líder deve saber que erros fazem parte do percurso e escondê-los só leva a uma cultura de medo e autopreservação. Se ele não é transparente com os seus erros, sua equipe também não será.

Gerar confiança é dizer a verdade


Confiança aqui é a palavra chave. Para ter um time que gere resultados é necessário mostrar e incentivar a integridade, honestidade e responsabilidade. Honestidade é assumir que errou. Integridade é manter o discurso e a prática, uma questão de caráter. Responsabilidade é fazer o que é certo.


As consequências de se servir por último são a lealdade e a dedicação dos funcionários - quando se sentem protegidos e o relacionamento transparente as pessoas dão o sangue para ajudar a empresa a sair de crises e tempos difíceis.


O que é o Círculo de Segurança?


O autor explica que os fuzileiros navais americanos atuam em seus treinamentos em Círculos de Segurança, nos quais todos os componentes do grupo têm responsabilidades e atuam para a sobrevivência do grupo. Assim, o time não se sente em perigo, pois a segurança é feita pelo grupo e seus membros desenvolvem confiança, cooperação e aprendem a solucionar problemas juntos.


De acordo com o autor, os Círculos de Segurança também devem ocorrer nas organizações. Dessa forma, é possível reduzir ameaças externas e as pessoas do time param de se preocupar em se proteger e passam a se preocupar com o grupo e aprendem a cooperar uns com os outros.


Para ele, cooperação não é concordar com tudo que o outro fala, mas sim trabalhar em conjunto em prol de um objetivo maior.


A sensação de pertencimento


Os colaboradores esperam trabalhar em ambientes em que se sintam protegidos e amparados, pertencendo a um Círculo de Segurança.

Do mesmo modo como os funcionários esperam estar protegidos no círculo, os líderes querem se sentir seguros e também esperam que seus subordinados expressem preocupação com o seu bem-estar.

As equipes de melhor desempenho se sentem seguras em relação ao seu trabalho, à organização, ao seu líder e ao seu time, pois acreditam que seu líder se preocupa com o bem-estar de todos.


Como o estilo de liderança impacta no personal branding?


“Sejamos todos o líder que gostaríamos de ter tido!” essa é a frase final de Simon Sinek no seu livro.


Essa frase realmente nos faz pensar em muitos dos líderes que já tive e no tipo de líder que eu gostaria de ser. Em resumo, ela nos diz: sejamos líderes mais empáticos, tratemos pessoas como pessoas e não como números, construamos Círculos de Segurança e culturas mais colaborativas.


Seja em uma empresa de grande ou pequeno porte, a marca pessoal do líder sempre influenciará a marca da empresa. Mesmo sendo considerado um bom ou um mau líder, ele é o exemplo que será seguido por todos os seus subordinados, seja no relacionamento com os colegas, no atendimento ao cliente ou no trato com fornecedores.


Um mau líder é lembrado como um carrasco ou como uma pessoa que acrescentou muito pouco valor à carreira de seu time.


Já um grande líder é considerado uma grande marca pessoal, é lembrado por desenvolver a sua equipe e admirado por todos.



E você, como quer ser lembrado? Quer ser um grande líder? Já começou o desenvolvimento da sua marca pessoal?


Uma marca pessoal forte tem um bom plano de carreira. Construa o seu.



Tem 18 minutos?

Assista a palestra do Simon no TED - "Como grandes líderes inspiram ação?"

Ela é uma das mais assistidas da plataforma e foi a mesma que deu a maior notoriedade para o autor. Vale a pena assistir!


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