Grandes líderes, grandes marcas: o que podemos aprender com o gênio Bill Gates?
- Juliana Farias - Consultora de Personal Branding
- 9 de mar. de 2021
- 4 min de leitura
Hoje, vou compartilhar o que aprendi com o co-fundador da Microsoft na série “O Código Bill Gates” disponível na Netflix.

Começo esta análise pelos aspectos comportamentais e pelas competências que observei na série.
Bill Gates é sim um gênio. Um gênio que desde de pequeno era tímido retraído e que gostava mais de livros do que das pessoas. Seus pais o ajudaram muito na tarefa de desenvolver a competência relacionamento interpessoal e também em ter um olhar para à comunidade ao seu entorno.
Diferente dos outros garotos da sua idade, ele pensava no que queria ser, tinha visão de futuro e gostava de ter o controle das atividades que desenvolvia com seu grupo de amigos. E esses amigos sonhavam em fazer coisas extraordinárias…
O que mais me impressionou na série?
O que mais me impressionou na série foi o seu lado megalomaníaco e altruísta totalmente desconhecido para mim, além de sua capacidade de aprendizado.
Em termos práticos, Bill lê 150 páginas em 1 hora e 5 livros sobre um determinado assunto quando quer realmente aprender algo. É claro que uma pessoa normal, digo, sem um cérebro igual a um processador de computador, não o faria, mas a inspiração é enorme.
Atualmente, ele fala para grandes plateias, é muito bem relacionado e nem parece aquele menino altamente introvertido, mas é nítida sua dificuldade de lidar com a dor e determinadas emoções.
Outro aspecto de destaque contado na série é o reconhecimento que ele faz de sua mãe. Ele menciona que se ela estivesse viva ainda iria lhe propor algumas melhorias. Entendo essa fala como sendo interessante, pois tem muita gente por aí que acha que já sabe tudo e que não precisa melhorar em nada…mas, esse não é o caso do Bill.
De gênio à monopolizador de mercado
Na Microsoft, Bill construiu um império e foi líder no setor de tecnologia na época em que atuava. Seu propósito é a otimização das coisas. Fica nítido o seu foco, intensidade e paixão pelo trabalho.
Entretanto, seu maior desafio foi encarar a opinião púbica e ser processado por monopólio pelo governo dos EUA. Na época, a Microsoft dominava 98% do mercado de tecnologia e teve um crescimento rápido e acelerado. Os pequenos concorrentes eram comprados ou simplesmente levados à falência pela Microsoft.
Foi então que a marca de Bill Gates entrou em declínio, indo de gênio à monopolizador do mercado.
Durante o processo, ele saiu da Microsoft e resolveu investir seu tempo para projetos da Fundação Bill e Melinda Gates de cunho humanitário.
Em suas próprias palavras, ele gosta de projetos de inovação, que tragam riscos e exijam liderança.
Sua dedicação hoje está atrelada a temas como energia, erradicação de doenças, e mudanças climáticas.
A ideia de fazer vasos sanitários e estações de tratamento para pessoas em Dacar, no Senegal, foi incrível. Bill larga um império e vai fundo na primeira das necessidades da pirâmide de Maslow: a fisiológica.
Sua capacidade de raciocínio e visão estratégica são admiráveis, mas não posso deixar de ressaltar que é uma ótima estratégia para levantar a sua imagem de marca, que permaneceu um pouco abalada, mesmo com a Microsoft ganhando o processo.
É claro, que tendo sua fortuna as coisas ficam mais simples, porém não foi do dia para noite que ele conseguiu levar dignidade às pessoas em Dacar. Foi na base de muito esforço, de muitas pessoas ajudando e muito dinheiro envolvido. Mas, ele podia simplesmente curtir a grana e não fazer nada disso, não é mesmo?
Falando sobre a marca pessoal Bill Gates…
Muitos adjetivos descrevem a incrível marca pessoal Bill Gates de acordo com a série.
A Forbes o elegeu a pessoa mais rica dos EUA. Uns o achavam a pessoa mais notável da época outros o achavam arrogante, ganancioso, um gênio predador capitalista, um demônio, um otimista impaciente.
As ideias sobre ele são muito difusas, mas há algo de inquestionável: a sua inteligência e a facilidade em lidar com a complexidade. Destaco também sua capacidade de ver o futuro e seu legado.
Bill tem uma grande habilidade de se distanciar emocionalmente das coisas para ser imparcial a um contratempo, mas sua esposa é seu ponto de apoio emocional.
Bill nos inspira a termos um olhar escalonável para as coisas, como fez na Microsoft, mas também, nos mostra a importância de olhar para as necessidades do outro e do meio ambiente.
Sua maior crença é de que a inovação tecnológica pode resolver qualquer problema no mundo.
O fato é que, independente de qualquer coisa, seu legado em relação ao desenvolvimento tecnológico para a humanidade é inquestionável.
Sua frase inspiradora é “Se não conseguir resolver um problema, trabalhe mais”, ressaltando o seu jeito workaholic de ser.
A série termina com uma frase inspiradora da mãe de Bill Gates, Mary Gates, e eu termino este post com ela para refletirmos:
“Cada um de nós tem que começar desenvolvendo a sua definição de sucesso. E quando temos essas expectativas para nós é mais provável que façamos jus a elas. Afinal, não é o que se recebe ou mesmo o que se dá. É o que você se torna.”
E o que é sucesso para você? Como as suas experiências profissionais têm te auxiliado no seu desenvolvimento pessoal?
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