Grandes líderes, grandes marcas: o que aprendi com Liderança: a IE na formação do líder de sucesso?
- Juliana Farias - Consultora de Personal Branding
- 31 de ago. de 2021
- 5 min de leitura
Atualizado: 11 de abr.

Hoje, escreverei sobre o que aprendi com Daniel Goleman no livro “Liderança: a inteligência emocional na formação do líder de sucesso”. Daniel Goleman foi responsável por popularizar a importância do desenvolvimento da inteligência emocional. Goleman é um autor mundialmente reconhecido e premiado e escreveu grandes best-sellers traduzidos para 40 idiomas.
Desde que comecei a estudar sobre marcas pessoais e personal branding, percebi como os atletas de alto rendimento aprendem a desenvolver estas competências associadas à IE. Com o amplo uso da tecnologias, em que recebemos cada vez mais informações e temos menos tempo para tudo, essa competência pode ser essencial no dia a dia de todas as pessoas.
Para um grande líder fica claro o quanto a inteligência intelectual é importante, mas ter a inteligência emocional desenvolvida é um fator fundamental na carreira de quem está buscando cargos de liderança.
Os líderes que precisam desenvolver a sua inteligência emocional, raramente, têm ótimos desempenhos e suas equipes, geralmente, não estão dispostas a dar o seu melhor, já que o chefe nem sempre é visto como um líder, ou como um exemplo a ser seguido.
As competências emocionais de um líder de sucesso
Segundo o autor, a inteligência emocional pode ser compreendida a partir de 4 grandes pilares: autoconsciência, autogestão, empatia e habilidade social.
A autoconsciência significa ter um conhecimento profundo sobre si mesmo, suas emoções, forças, pontos de desenvolvimento, impulsos e necessidades. Um líder autoconsciente tem objetivos claros e, portanto, reconhece os seus talentos e suas limitações e sabe do impacto que as suas emoções podem causar nos outros.
A autogestão trata-se do controle das emoções, em que é possível entender o que está acontecendo e canalizar a energia para onde ela possa ser mais útil. Um líder que realiza a autogestão das emoções é capaz de proporcionar aos seus liderados um ambiente de confiança e equilíbrio. Ele é capaz de acompanhar as mudanças, se adaptar a elas e ampliar a sua capacidade de realização.
A empatia significa levar em conta os sentimentos dos outros, bem como, os seus pontos de vista. Um líder deve ser capaz de ter empatia para desenvolver e reter seus funcionários, ampliando a satisfação dos funcionários e diminuindo a rotatividade. Dar um feedback eficaz e observar a linguagem corporal do outro são estratégias totalmente ligadas à empatia e propostas pelo autor.
A habilidade social está ligada a capacidade de se relacionar com o outro. Trata-se da culminância de todas as demais dimensões da inteligência emocional. Portanto, um líder socialmente hábil, precisa desenvolver afinidades, ou seja, ter uma grande rede de conhecidos e saber influenciar as pessoas.
Clique aqui para conferir uma ferramenta sugerida no livro pelo autor Daniel Goleman para avaliar a sua Inteligência emocional.
Os estilos de liderança
De acordo com Goleman, existem seis estilos de liderança que vou citar brevemente a seguir:
Estilo visionário - composto por líderes que mobilizam pessoas rumo a uma visão e objetivos comuns.
Estilo afiliativo - composto por líderes que criam vínculos emocionais e harmonia com os seus subordinados.
Estilo democrático - composto por líderes que obtêm um consenso pela participação do time.
Estilo marcador de ritmo - composto por líderes que esperam excelência e autodireção da sua equipe.
Estilo coach - composto por líderes que desenvolvem as pessoas para o futuro.
Estilo coercitivo - composto por líderes que exigem o cumprimento imediato de suas atividades.
Os estilos de liderança devem ser encarados como uma ferramenta, que impactará diretamente no clima da equipe e nos seus resultados.
Cada líder tem seu estilo, mas o autor ressalta que o líder eficaz é aquele que sabe combinar os estilos à medida que os acontecimentos os tornem necessários.
O impacto do humor do líder no clima da equipe
Em sua pesquisa, o autor afirma que o humor do líder impacta diretamente no comportamento do seu time. Portanto, líderes que sabem controlar o seu humor podem alavancar suas equipes enquanto líderes que não se conhecem nem têm o controle do seu humor, podem causar sérios danos no clima da sua equipe.
Mas você pode estar se perguntando, como meu chefe é tóxico e continua lá brilhando? Bom, líderes que não se esforçam para criar um bom ambiente de trabalho com a sua equipe, mas dia menos dia serão despedidos. Nem sempre isso é revelado, mas a razão da saída é atrelada a um resultado.
Líderes que sabem manter o seu humor alegre, fazem com que o ambiente fique mais leve e positivo. As pessoas trabalham de forma otimista em relação às suas metas, sem aquela boa e velha cultura do medo. E isso impacta diretamente na criatividade, na produtividade e na capacidade de colaboração da equipe.
Como se tornar um líder socialmente inteligente?
Segundo o autor, existe 7 características que são primordiais que fazem um líder ser considerado socialmente inteligente. Sendo elas:
Empatia: capacidade e sensibilidade de entender o outro;
Sintonia: capacidade de estar atento ao ambiente e ao estado de espírito do outro;
Percepção organizacional: capacidade de entender muito bem a cultura da empresa;
Influência: capacidade de influenciar e persuadir o outro;
Desenvolvimento dos outros: capacidade de ter uma preocupação genuína com o desenvolvimento dos seus liderados;
Inspiração: capacidade de ser um exemplo positivo e extrair o melhor do seu time;
Trabalho em equipe: capacidade de obter a colaboração do time para atingir os resultados.
A inteligência emocional e o impacto na marca pessoal do líder
Um líder que se desafia a desenvolver os aspectos da inteligência emocional têm um impacto super positivo na sua marca pessoal.
Ele se preocupa em entender a si mesmo, busca atingir os seus objetivos e compreende como eles se encaixam com a estratégia da empresa em que atua.
Ao entender as suas próprias emoções ele começa a perceber o quanto as mesmas impactam no seu dia a dia e de seus liderados, familiares e amigos. Ele passa a entender que suas conquistas individuais dependem de toda a sua rede de apoio.
Ao desenvolver a empatia ele entende a visão e os sentimentos do outro. Portanto, facilita o trabalha em equipe e minimiza conflitos.
Por ter habilidade com pessoas, o seu networking cresce e o líder passa a ser percebido de forma positiva pelo público em geral.
Portanto, atrai pessoas que gostam de trabalhar com ele e oportunidades de crescimento e negócios, já que a sua opinião passa a ter um peso muito maior, se destacando e ultrapassando as expectativas da função que desempenha.
E você, como quer ser lembrado? Você quer ser um grande líder? Já começou o desenvolvimento da inteligência emocional?
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Muito bom. Parabéns!