3 emoções que a sua marca pessoal provoca no outro
- Juliana Farias - Consultora de Personal Branding
- 18 de jan. de 2021
- 3 min de leitura
Atualizado: 8 de fev. de 2021

Quem nunca preparou um conteúdo e ficou ansioso para saber se agradou ou não o seu público?
Se você é um palestrante ou um produtor de conteúdo para redes sociais, sabe exatamente do que eu estou falando.
Segundo um ensinamento budista, as pessoas e as situações da nossa vida estão sempre acionando três grandes emoções: a paixão, a agressividade ou a ignorância.
No livro “Comece onde você está”, a autora Pema Chödrön, nos traz um exemplo perfeito a respeito dessas emoções e o café.
Segundo ela, há pessoas que gostam tanto do café que são viciadas tal qual é o conforto e a felicidade que sentem ao bebê-lo. Por outro lado, há pessoas que não suportam nem o cheiro, acham que faz mal e que tira completamente o seu sono. E há também pessoas que não dão a mínima para uma xícara de café.
E essa é uma grande verdade.
Mas como despertamos a paixão, a agressividade e a ignorância?
A paixão...
A paixão é disseminada quando vemos algo ou alguém que nos é agradável. Quando entramos em contato com esta pessoa ou objeto, identificamos sensações boas e temos um anseio, que significa querer muito, ou simplesmente sentir o desejo intenso de estar perto ou conhecer.
Assim, pensamos que aquele objeto ou aquela pessoa é de certa forma a solução para os nossos problemas ou necessidades. A paixão é tamanha que pode nos provocar até um vício.
A agressividade...
A agressividade nos é despertada quando achamos algo ou alguém desagradável. Esta pessoa ou objeto nos traz todo tipo de sentimento negativo, como a violência, a raiva e as mais diversas irritações.
Por vezes, a falta de simpatia pela pessoa ou pelo objeto é muito natural. Quando se trata de uma pessoa nem é preciso trocar mais do que duas palavras com ela, basta bater os olhos e pronto! O que é agressivo para nós acaba sendo desagradável e nos provoca aversão.
A ignorância...
A ignorância vem quando nos deparamos com algo ou alguém e nos mantemos neutros. Neste caso, costumamos ignorar a existência da pessoa ou do objeto a que somos neutros, e não damos a menor atenção nem importância.
Simplesmente, negamos que está lá e a pessoa ou objeto passa de forma desapercebida aos nossos olhos. Apresentamos até algum tipo de surpresa quando alguém nos chama atenção que aquilo ou aquela pessoa estava lá.
É claro que a nossa vontade é de despertar o melhor no outro, mas isso nem sempre é possível, não é mesmo?
Se sobra até para o café, imagina pra gente...
Quando analisamos essa máxima budista e a aplicamos ao personal branding, aprendemos que, quando começamos a expor a nossa marca pessoal para o outro, seja de forma presencial ou nos canais online, estamos também sujeitos a despertar esses três tipos de emoções.
Portanto, quando entendemos essa máxima a fundo e a aplicamos, ela nos traz um certo estado de conforto, quase que espiritual.
Por exemplo, quando ministramos uma palestra ou produzimos algum tipo de conteúdo para as redes sociais, podemos dizer que também despertamos estas três emoções no nosso público.
Existem pessoas que curtem, compartilham e indicam o nosso trabalho; pessoas que não gostam do nosso trabalho; e pessoas que nos são neutras e não percebem nosso trabalho, pois optam em dirigir a sua atenção para qualquer outro tipo de conteúdo. Portanto, não temos nenhum tipo de controle sobre as reações delas.
A verdade é que, quando buscamos produzir um bom conteúdo, podemos agradar o nosso público-alvo, mas também, existirão pessoas que o acharão chato ou simplesmente irrelevante.
A importância de termos uma estratégia de marca pessoal
A nossa busca deve ser sempre por criar conteúdos que sejam atrativos e relevantes, mas também, precisamos entender e aceitar que nem sempre agradamos a todos da mesma forma.
Lidar com críticas nunca é fácil. Mas, quando temos a certeza de que o nosso trabalho pode agregar algo ou levar algum tipo de ensinamento ao outro, entendemos o nosso próprio valor.
Quanto mais nos conhecemos e definimos os nossos objetivos, mais próximos estaremos de acertar o que é importante e relevante para nossa audiência. Por isso, é fundamental traçarmos uma estratégia de personal branding antes de publicarmos qualquer tipo de conteúdo.
E você? Como anda o seu nível de autoconhecimento? Que tipo de emoção o seu conteúdo têm despertado no outro?
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